Libre FreeStyle: uma nova forma de monitorar a glicemia

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(Imagem: Só mais uma DM1)

 

Após o diagnóstico, os diabéticos têm que fazer ajustes na rotina para incluir as frequentes medições de glicemia e, se necessário, a aplicação de insulina. A forma mais comum de fazer isso é com o chamado “teste de ponta de dedo”, feito com o glicosímetro. Para quem precisa acompanhar mais de perto a variação da glicose no sangue, esta rotina de medições pode ficar um tanto maçante.

 

Mas há pouco mais de um ano, foi lançado no mercado brasileiro o FreeStyle Libre, um medidor que promete uma maior liberdade e facilidade no processo de acompanhamento da glicemia.

 

Em poucas palavras, o Libre é um medidor de glicose que não depende de furos nos dedos. Ele usa um sensor do tamanho de uma moeda de R$1, aplicado na pele do braço. A leitura é feita com um aparelho que scaneia o sensor e faz a medição da glicose sem precisar da gota de sangue.

 

O Libre pode ser usado por qualquer diabético (DM1 ou DM2), usuário de seringas, canetas ou bomba. Ele pode ser aplicado em casa pelo próprio indivíduo e, segundo o fabricante, dura até 14 dias grudado na pele. Basta aplicar, aguardar 1h e ele já começa a registrar as medições de glicemia.

 

O sensor utiliza o fluido intersticial para medir a glicose e por isso é comum acontecer uma pequena diferença entre a medição com o Libre e a ponta de dedo, que é feita com o sangue.

 

Na minha opinião, a maior vantagem é que o sensor mede e armazena a informação sobre os níveis de glicose em tempo real, mesmo nos momentos em que o paciente não faz a leitura com o scanner. Essa informação toda é coletada e pode ser enviada para o aplicativo do Libre, que possibilita um acompanhamento mais detalhado das variações da glicose em cada paciente, de acordo com a rotina de cada um.

 

Este acompanhamento mais próximo e “em tempo real” das variações ajudam a ajustar o tratamento e a prever e diminuir os eventos de hiper/hipoglicemia, o que resulta numa melhora na qualidade de vida desses indivíduos.

 

O sistema é muito interessante, mas como toda nova tecnologia tem um custo maior e ainda não é distribuído de forma gratuita. Alguns pacientes que usam já comentaram que às vezes, o sensor aparenta estar “descalibrado”. Como eles sabem? Os diabéticos, ao longo dos anos, desenvolvem uma autoconsciência mais apurada e conseguem identificar ao menor sinal de como a hipo/hiperglicemia se manifesta no seu corpo, ficando mais fácil “suspeitar” se há algo errado. Quando há alguma dúvida, basta confirmar a medição com o método “tradicional” da medição na ponta de dedo (o leitor é também um aparelho convencional de glicose e pode ser usado com as fitas reagentes para medir a glicose com a gotinha de sangue quando for necessário).

 

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* Toda orientação alimentar deve ser realizada por Nutricionista. Consulte um(a) Nutricionista e/ou Médica(o) para orientações sobre suplementação.

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